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Gangorra

  • Foto do escritor: Graziella Cato
    Graziella Cato
  • 20 de mai. de 2021
  • 1 min de leitura

Atualizado: 21 de mai. de 2021

Estive pensando em como a vida é engraçada e que as vezes é como matar um Leão por dia.

Penso sobre os dias que o vazio toma conta de mim, e são nesses dias anestesiados, em que a vida não é lá e nem cá, que meu coração chora e minha mente desaba no poço dos meus pensamentos. Mas há dias em que eu me sinto tão completa que me desmancho em lágrimas apenas por sentir que não sou capaz de expressar esse sentimento inexplicável que é estar maravilhosamente bem. E por mais que eu tentasse, não seria eu capaz de descrevê-lo fielmente. E é nessa gangorra da vida, cheia de altos e baixos, que eu sussurro ao vento: “Por favor, me segure por mais tempo aqui, no ponto mais alto e onde a vista é o horizonte cheio de possibilidades, assim poderei me lembrar do que há de bonito, no que há na graça de um sorriso, no aconchego de um abraço e desse sentimento inexplicável que me enche o peito de esperança. Então, quando esse momento adormecer e eu estiver lá em baixo novamente, aceitarei conscientemente minha escolha entre não fazer nada ou dar o próximo impulso”.

 
 
 

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