Palavra, Palavra, lavra.
- Graziella Catto
- 13 de set. de 2019
- 1 min de leitura
A língua é viva e está em constante mudança, nela há uma imensidão de “jeitos de dizer”. Tem palavras que expõem os nossos segredos, são reveladoras demais. Algumas nos fazem chorar, às vezes de tristeza e outras de alegria. Tem aquelas que gostaríamos de manter para nós mesmos, mas há outras que se tivéssemos a chance gritaríamos até que o mundo inteiro pudesse ouvir.
As palavras, por vezes, nos fazem viajar sem sair do lugar. Inventam outros mundos, outras vidas, outras cores, outras histórias... Dando poder a nossa imaginação. São a luz que move as mentes brilhantes, espalhando-se por vários lugares, iluminando o mundo. Trazem conhecimento e ruína. São a sina da humanidade.
Há quem não tenha o dom de usá-las ou não leve jeito para coisa. Mas é triste, não é? Assistir o descaso aos termos abstratos de sentido complexo sendo jogados aos quatro ventos. Porventura, sem ao menos critério? Pobre do “Amor” que se vê injustiçado. Várias e várias vezes seu som, seu significado, seu propósito que antes costumava ser familiar, se torna como um estranho que, por tempos, aparece sem ser convidado.
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