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Cabine Telefônica

  • Graziella Catto
  • 6 de ago. de 2019
  • 1 min de leitura

Foi naquela cabine telefônica da Oxford Street que tive coragem para falar pela primeira vez em voz alta o seu nome. Pensei em te ligar naquela manhã, mas desisti antes mesmo de digitar os últimos três números. Minha cabeça estava inundada de pensamentos de “e se...”.

Foi naquela manhã chuvosa de Londres  - Ah! E ainda bem que estava chovendo - que entrei naquela cabine para me proteger, e foi ali que comecei a pensar em você! Nem mesmo o cheiro úmido em meio aquelas propagandas à convites indecentes me impediram de sentir a felicidade como eu senti.

Naquela manhã fiquei pensando em todas as possibilidades e probabilidades infindáveis! Até tomar coragem para pegar o telefone mais uma vez e completar a ligação. Então você atendeu a chamada mais decisiva de nossa história, e eu respondi como se fosse o último telefonema de minha vida. Meu tiro no escuro  e meu mau hábito constante de agir impulsivamente me fazem  pensar em como foi aquela  gloriosa manhã e naquela cabine telefônica!

TEXTO  ORIGINALMENTE ESCRITO  PARA O BLOG SAM STEPS.


 
 
 

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