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Sentimento Paulistano

  • Graziella Catto
  • 12 de fev. de 2018
  • 1 min de leitura

O que dizer desta cidade cheia de sonhos e decepções, de gente feito o coelho correndo atrás do tempo, rodeada de lindos arranha-céus tristonhos e acinzentados? O que dizer dessa enorme cidade que às vezes se torna pequena, repleta de encontros e desencontros?

Ah! Como eu amo o cheiro que tem a noite em São Paulo, o cheiro da neblina pelas manhãs, o cheiro de esperança e recomeço todos os dias. O que dizer desta bela caixinha de surpresa que é essa cidade? Não sei dizer. Não sei dizer por que a amo, como também não sei dizer por que às vezes a odeio.

Será que são os seus belos tons pastel que por vezes são vibrantes, alegrando a alma? Não importa, ela é um mistério por ser do jeito que é. Como amo a velha selva de pedra, cheia de vida, que nunca dorme!

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